sábado, 23 de fevereiro de 2008

De Nós, Policiais e QUASE CIDADÃOS, Para Vocês CIDADÃOS

Algo precisa ser feito e agora para que esse estado de coisas mude.
Precisamos nos unir. Todos. E mudar isso tudo. De uma forma ou de outra.
Vai o cidadão cheio de problemas a uma Delegacia de Polícia, onde espera contar com nossa ajuda e é atendido por um QUASE CIDADÃO com mais problemas do que ele!


Copiado e colado do Grupo PCERJ http://grupopcerj.tumblr.com/, do Inspetor Figueiredo:


Você sabia?
- Que o Policial Civil está até agora sem receber o tícket refeição de R$ 8,00, relativo a Janeiro e Fevereiro, pago a estes servidores por não contarem com os Ranchos como os Bombeiros e Políciais Militares?

Você sabia?
- Que os Policiais Civis NÃO RECEBEM nenhum auxílio transporte para se deslocar?

Você sabia?
- Que os Policiais Civis não recebem ADICIONAL NOTURNO?

Você sabia?
- Que os Policiais Civis não recebem por HORAS EXTRAS trabalhadas, sendo constantemente convocados em SUAS FOLGAS para atuar em Operações as mais variadas?

Você sabia?
- Que os Policiais Civis não podem ter MAIS DE UMA matrícula, não sendo facultado prestar outro concurso para COMPOR os seus vencimentos, como ocorre com Professores e Médicos?

Você sabia?
- Que 67% do efetivo da Polícia Civil do Rio de Janeiro tem formação de Nível Superior e que outros 7,5 % possuem Mestrado e Doutorado?

Você sabia?
- Que centenas de Policiais Civis não conseguem tirar férias há vários anos, porque não existe efetivo suficiente para manter o serviço policial em dia?

Você sabia?
- Que ao morrer nas ruas, sendo assaltado, a família do Policial Civil não recebe sua pensão integral porque isso não é considerada MORTE EM SERVIÇO?

Você sabia?
- Que os POLICIAIS (Civis e Militares) são os únicos Servidores que MORREM pelo Serviço Público?

E aí? Você sabia?Sabia que os vencimentos de nossa Polícia é o SEGUNDO PIOR do Brasil, apesar do nosso estado ser o SEGUNDO mais rico da Federação?

6 comentários:

SGT M.Maxímus disse...

Estão quase iguais a gente, irmãos poderíamos nos unir e fazer um movimento só, em prol dos policiais do estado do Rio de Janeiro, não com nossos oficiais ou com seus delegados mas com a gente, nossas associações poderiam se unir ao seu sindicatos e orquestrar uma manifestação seria sem pedidos de equiparação com isso ou aquilo, ou um querendo ser mais que o outro. Cada um lutando pelo seus direitos, mas todos unidos. Vocês hoje tem o mesmo poder aquisitivo de um soldado de 2001. Se continuar assim será a miséria para todos. Policial tanto civil ou militar não é cidadão de 2ª Classe, merecemos respeito!

Paulo Ricardo Paúl disse...

COMANDANTES GERAIS DAS POLÍCIAS MILITARES
CARTA ABERTA
RIO DE JANEIRO


21 de fevereiro de 2008




Eu, Paulo Ricardo Paúl, cidadão brasileiro, natural do Rio de Janeiro, nascido em 27 de julho de 1957, Coronel de Polícia do serviço ativo, incorporado em 26 de fevereiro de 1976, lotado na Diretoria Geral de Pessoal, sem função e tendo como última função a de Corregedor Interno, publicamente, solicito aos Coronéis de Polícia do Brasil, no exercício da função de Comandantes Gerais, que desenvolvam as seguintes providências, em respeito à honra pessoal, ao decoro da classe e ao pundonor Policial Militar:


1. Reúnam os Comandantes, Chefes e Diretores de todas as Organizações Policiais Militares e leiam essa Carta Aberta;
2. Determinem que cada Comandante, Chefe ou Diretor reúna os Oficiais sob suas ordens e leia essa Carta Aberta;
3. E que os Oficiais reúnam todos os Praças sob suas ordens e leiam essa Carta Aberta.

“A gloriosa e heróica Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, gênese de todas as Polícias Militares do Brasil, se encontra sob "intervenção" do Poder Executivo Estadual.
Uma "intervenção" que tem por objetivo manter excluídos da cidadania os Militares de Polícia, que percebem salários famélicos e que trabalham sob as piores condições possíveis.
Essa foi a resposta dada à mobilização cívica promovida pelos “Coronéis Barbonos” e pelos “40 da Evaristo”, que cobravam o resgate da cidadania do Policial Militar, através da concessão de salários dignos e de adequadas condições de trabalho.
O Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro arrisca a sua vida diariamente em defesa do cidadão fluminense, recebendo menos de R$ 30,00 (trinta reais) por dia, metade do que recebe uma diarista para limpar uma residência de classe média.
O Chefe do Poder Executivo, diante das justas reivindicações feitas para o resgate da cidadania do Policial Militar - que recebe o segundo pior salário do Brasil -, responde com a inércia própria dos que esquecem as promessas, o que faz com que a mobilização cívica ganhe as ruas e receba o apoio da Sociedade Fluminense.
Atos cívicos ocorreram ordeira e pacificamente, comparecendo Oficiais e Praças, todos de folga, em trajes civis e desarmados.
A população aplaude os nossos pleitos.
Os nossos direitos constitucionais estavam sendo exercidos sem causar qualquer transtorno ao cidadão fluminense.
Impotente para reverter o maciço apoio da Sociedade Fluminense, surge o autoritarismo e o arbítrio, como tentativas de enfraquecer a nossa mobilização cívica.
O nosso digno e competente Comandante Geral - Coronel de Polícia Ubiratan de Oliveira Angelo - foi “arrancado” da função no terrível dia 29 de janeiro de 2008.
Sob um “regime intervencionista”, a troca do Comando Geral ocorreu sob as vistas do Secretário de Segurança e entre quatro paredes, longe da tropa, da população fluminense e da mídia, impedida de cobrir o evento.
Um ato de autoritarismo sem precedentes na história brasileira e na heróica história das Polícias Militares.
No auge do exercício de uma postura antidemocrática, é imposto como Comandante Geral da PMERJ um dos Coronéis Barbonos, coronel que desde o início da mobilização cívica participou de todos os atos e assinou todos os documentos, inclusive o compromisso de não assumir o Comando Geral, em nenhuma hipótese.
Ele assume e simultaneamente fere de morte a sua honra pessoal, o que determina a sua indicação para submissão à análise ética do Conselho de Justificação, na conformidade da lei, o que não ocorrerá nesse período de exceção.
E a partir desse dia, com a imposição de um comando sem qualquer legitimidade junto aos Oficiais e aos Praças, temos assistido toda a sorte de arbitrariedades e de oportunismos, interna corporis.
A honra pessoal foi posta de lado, como se pudesse ser guardada no armário do alojamento.
Tenham certeza, Policiais Militares do Brasil, temos lutado contra tudo isso, com todas as armas que a legislação permite e que a dignidade exige.
Temos buscado o Judiciário e o Ministério Público, além de todos os recursos administrativos.
Porém, essa é uma luta muito difícil, uma luta contra o poder!
Um poder que tudo pode na sua onipotência.
Um poder que faz e desfaz decretos segundo os seus interesses pessoais, com o claro objetivo de constranger os Oficiais mobilizados civicamente.
Ameaças passam a fazer parte do vocabulário castrense, com o objetivo de cercear a nossa cidadania.
E a palavra “traição” passou a habitar a caserna.
Lutamos uma “guerra” contra a opressão civil, uma verdadeira “ditadura de terno e gravata”.
Lutamos e continuaremos lutando, pois não conhecemos derrotas.
E continuaremos lutando até o restabelecimento da honra institucional e da nossa honra pessoal, não tenham dúvidas sobre isso.
As ofensas dirigidas publicamente a Coronéis de Polícia, citados como chatos, sindicalistas, irresponsáveis e que não desejam trabalhar, não ficarão sem respostas a altura, tenham certeza.
Realizaremos tantos atos cívicos quantos forem necessários para mobilizar toda a sociedade fluminense – o cliente dessa insegurança pública – na luta pelo resgate da cidadania do Policial Militar.
Por derradeiro, esclareço a motivação dessa “Carta Aberta”: o pedido para que tomem todas as providências cabíveis para evitar que os dias de terror vivenciados na gloriosa e heróica Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro nunca ocorram na Polícia Militar que vocês escolheram para servir, para amar e para morrer, se preciso for!
Façam ecoar o nosso brado por todo esse país continente, esse Brasil que afunda no lamaçal dos escândalos políticos de cada dia, nos escândalos de terno e gravata:




“JUNTOS SOMOS FORTES!”





PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

Anônimo disse...

Pois é, faltou dizer que também não temos um hospital para nos tratar, e aos nossos familiares, e sermos atendidos quando de lesões em serviço. O IASERJ seria satisfatório, caso todo o dinheiro descontado do pagamento de todos os servidores públicos do Estado do RJ fosse alocado naquele hospital. E o que me espanta é ver que o Ministério Público se cala a esse desmando do Executivo - vai ver que é devido ao ótimo plano de saúde privado que seus membros (servidores do MP) têm direito, segundo consta, embora a boa remuneração de todos que ali trabalham,muito, muito mais que qualquer policial.

Anônimo disse...

Jeitinho Brasileiro.
Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma historia de vida sofrida.
Pagar 40% dr sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para a pobreza.
Aceitar que ONG'S de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...
Não protstar cada vez que o governo compra colchões para os presidiários que queimaram os deles de propositos, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.
Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobaalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acopanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em Sao Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândulo,ao invés de protestar e tomar providências como cidadão,ri feito bobo.
Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência. O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocopam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pouusaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 horas e coçar o saco o resto da semana, tembém sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. O que
iria fazer pelo o servidor público, pelos policiais militares que trabalham como escravos. Tendo como exemplo os militares da PM do Estado do Ceará, que foram convocados para trabalharem no Projeto Ronda do Quarteirão, numa escala isobitante 6 por 1, ou seja trabalham seis dias e tendo uma fouga. (sendo oito horas diária trabalhadas, e no período da noite sendo seias noites acordados. Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo por mês para não fazer nada e não aproveita isso para sua vida. (realidade brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode sr adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
Brasileiro é um povo honesto. mentira. Já foi. Hoje é uma qualidade em baixa. Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
Para termos uma polícia digna, primeiro de tudo pagar bem aos policiais, tratar bem o policial como profissional, dar uma assistência médica aos PMs e aos seus dependentes, e uma aparelhagem completa.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumace uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.
90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. Já foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornaram da Guerra do Parraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como "aviãozinho" do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas. O Brasil é um país democrático. Mentira. Num país desmocrático a vontade da maioria da Lei. A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sacumbe a uma maioria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos tem direitos, mas niguém tem abrigações, não existe democracia e sim anarquia. Num país em que a maioria sacumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita. Se tirarrmos o pano do politicamento correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detem o poder central (presidente e suas MPs). seguido dde duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senaddores, deputados, prefeitos, vereadores) Todos sustentados pelo povo que paga tributos que tem como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
O Brasil é o pais do futuro. Caramba, meu av^dizia isso em 1950.
Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha, eles se safaram... Brasil, o país do futuro? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.
eto - aluno do Ciências Contábeis.

zeladorpublico disse...

Pois ca em portugal a situação da policia também não é de invejar...
Boa sorte para vocês

portuguessuave disse...

Não está facil não...vida de policia é dura...

Tudo de bom